Resumo do Livro: O Poder da Ação – Paulo Vieira

O Poder da Ação: Faça Sua Vida Ideal Sair do Papel

 

Sinopse: Em “O Poder da Ação”, Paulo Vieira, um dos maiores coachs empresariais do Brasil, convida os leitores a romperem o círculo vicioso que prendem as pessoas à aceitação de elementos nocivos à própria vida e senso de realização – sejam uns quilinhos a mais, uma carreira que não decola etc.

A leitura da presente obra tem impacto positivamente a vida de muitas pessoas que, deliberadamente, abraçaram a mudança de seus estilos de vida em prol de uma existência mais feliz e rica – em todos os sentidos. Boa leitura!

 

Resenha Animada:

 

Resumo Inicial

Qual é seu objetivo? Está certo sobre ele? É isso mesmo? Excelente! Então, agora você precisa andar (agir), e na direção certa (com ações efetivas). Quanto mais depressa andar e de maneira mais direcionada ao seu objetivo, mais rápido o atingirá.

Não importa se seu objetivo é ganhar 1 milhão de reais e você não tenho nenhum real hoje. Não importa se você pesa 120 quilos e quer pesar 70: o que importa é se você está indo na direção certa, com os comportamentos certos, e se vai na melhor velocidade possível.

Há pessoas que começaram a ganhar dinheiro muito tempo depois de outras, e no espaço de três, cinco, seis anos já se tornaram milionárias, enquanto as pessoas que tinham começado dez ou quinze anos antes a sua jornada financeira e não conseguiram atingir o mesmo resultado.

Afinal, muitas pessoas estão falando em sucesso, mas são poucas as que de fato estão agindo.

 

Mudando sua existência sem mudar as pessoas

Algumas pessoas falsamente auto-responsáveis acham que devem ou precisam mudar quem está ao seu redor para que a vida delas seja produtiva e próspera do modo que esperam. Entretanto, o verdadeiro auto-responsável se basta em relação à atitude e ao bom uso do livre-arbítrio dado por Deus.

As pessoas realmente prósperas sabem por experiência própria que não é produtivo nem frutífero tentar mudar as pessoas à sua volta.

Elas sabem que seria um ato de arrogância e prepotência sair por aí, como o sábio do mundo, querendo que as pessoas sejam diferentes, impelindo, coagindo, persuadindo ou até mesmo impondo que as pessoas sejam aquilo que eles, sábios do mundo, entendem como certo.

As pessoas auto-responsáveis sabem que, em médio e longo prazos, os resultados de tentar mudar as pessoas e fazê-las atender às suas expectativas e fazê-las agirem como querem que elas ajam são normalmente desastrosos: antes de tentar mudar alguém, devemos mudar a nós mesmos.

Se não conseguimos mudar a nós, como conseguiremos mudar outras pessoas? Há muitos pais que aplicam penas severas a seus filhos por tirarem notas ruins como alunos, quando na verdade essas notas são reflexos diretos de pais descompromissados.

Se existisse uma avaliação para pais, certamente estes seriam reprovados de imediato, com notas muito piores que a dos filhos. Um pai auto-responsável, antes de querer mudar seu filho, muda a si mesmo. Talvez dialogando mais, sendo mais presente, mais amoroso, e até sendo mais firme em vez de permissivo.

Esse pai poderia ainda deixar de ser tão crítico, tão ditador, tão agressivo e sempre o dono da verdade, que invalida tanto seu filho e o faz crer que é incapaz e inadequado para a vida – inadequado inclusive para tirar boas notas.

Você, gerente de vendas, executivo ou empresário, já pensou em não tentar mudar sua equipe? Já pensou em mudar primeiramente a si mesmo? Em vez de cobrar que sua equipe se capacite, você poderia e deveria se capacitar primeiro.

Em vez de querer que eles sejam os melhores vendedores, você antes deveria ser o melhor gerente ou líder.

Antes de querer que eles fossem objetivos e focados em resultados, você deveria implantar ferramentas gerenciais de vendas que dessem foco e direcionamento não para eles, e sim para você, que é o responsável maior pelos resultados.

Quantos gostariam de mudar a cabeça e o caráter dos políticos que, além de corruptos, muitas vezes são administradores incompetentes. Entretanto, por incompetência emocional, não olham para si, e por isso não percebem que esses políticos não são em nada diferentes da maior parte da população nem de si mesmos.

Em casa, as finanças pessoais são totalmente desorganizadas e mal administradas, até desonestas. Costumam se beneficiar e se apropriar do que não lhes pertence, seja aceitando um troco dado a mais, seja achando uma carteira com dinheiro, ficando com o que é de valor e se sentindo o bom samaritano porque devolveu os documentos.

Esse tipo de pessoa é tão ladrão como qualquer político corrupto. A diferença é seu poder de alcance: certamente, se tivessem mais alcance, estariam roubando a merenda escolar ou desviando o dinheiro do povo.

A única coisa que as torna diferentes é o patamar onde elas estão e onde suas mãos conseguem alcançar. Desse modo, seja diferente: antes de querer ou exigir que os outros mudem, mude a si mesmo, mude sua forma de pensar, de sentir, e tudo ao seu redor vai mudar como em um passe de mágica.

Tudo ao seu redor vai se adequar coerentemente a essa nova pessoa que surge: você!

 

O que distrai você do seu foco

Todos nós temos 24 horas no dia, 7 dias na semana, o mesmo número de dias no mês e, democraticamente, temos os mesmos 12 meses no ano. Então por que pessoas com o mesmo nível intelectual, cognitivo e potencial produzem resultados tão diferentes na vida?

A resposta é: as pessoas verdadeiramente realizadoras não se distraem. Isso mesmo, por não se distraírem elas são capazes de qualificar e manter o foco no que de fato é importante, e assim, são capazes de agir e produzir até dez vezes mais e com mais qualidade que seus pares ou concorrentes.

Levando em conta que você identificou coisas importantes a serem mudadas em sua vida e já sabe que seu sucesso está diretamente ligado à capacidade de manter o foco nas coisas importantes, responda: você tem sido capaz de manter o foco nas coisas de fato importantes da sua vida?

Sinceramente, o que distrai você do seu foco? O que tira o seu foco? O que faz com que você comece uma jornada na direção do seu alvo e de repente se veja parado ou indo em outra direção?

O que faz com que você se determine a emagrecer dez quilos e quando chega nos primeiros cem gramas perdidos esqueça-se de tudo e volte para o peso anterior? O que faz com que você se determine a fazer atividade física e no segundo mês descobre que jogou dinheiro fora, pagando seis meses antecipados de academia?

Como é frustrante se determinar a ser uma mãe melhor e perceber que na primeira desobediência ou traquinagem do filho toda a impaciência e grosseria voltaram, e ainda pior. Como dói perceber que está há oito anos fazendo várias faculdades e ainda não terminou nenhuma.

A capacidade de focar, qualificar o foco e mantê-lo está diretamente ligada à inteligência emocional. Entretanto, a capacidade de manter o mesmo foco até que a mudança aconteça está intimamente ligada à maturidade emocional.

Pessoas imaturas não conseguem manter o foco nos seus objetivos. Pessoas imaturas começam e logo perdem a perspectiva do que de fato importa fazer ou conquistar. Essas pessoas são como crianças que querem muito, mas fazem pouco ou quase nada para conquistar seus sonhos ou resolver seus problemas.

E, pela falta de responsabilidade, típica de uma criança, ficam esperando alguém ou a divina providência fazer algo por elas. Já observou um menino de 5 anos fazendo o dever de casa? Tudo tira a sua atenção da tarefa do colégio. Se alguém fala, a criança para o que está fazendo para ouvir.

Se ouve um barulho na janela, ele vai ver o que está acontecendo. Se a campainha da porta toca, ele vai ver quem é. Sem contar as vezes que ele se distrai com os próprios pensamentos e devaneios infantis.

O resultado é que um dever de casa que poderia ser feito em trinta minutos leva mais de duas horas e normalmente fica incompleto e malfeito. Será que você conhece alguém assim? Pessoas que não acabam o que começam levam muito mais tempo para terminar e, quando finalmente acabam, não alcançam a qualidade devida.

Por não conseguirem manter o foco no que de fato é importante, levam uma vida com poucas e insignificantes realizações.

 

 

Etapas do autocoaching

Para que você se mantenha ativo, focado e em um salutar processo de mudança, o autor sugere aplicar o autocoaching. Nesse sentido, ele utiliza o exemplo de alguém que queira ter um rendimento mensal de 15 mil reais. O processo se dá em nove passos:

1º passo: Definir o objetivo. No caso, conquistar uma retirada mensal de 15 mil reais.

2º passo: Ter certeza de que o objetivo estabelecido é visualizável.

3º passo: Elaborar 35 perguntas que busquem: como, qual, quando, o que, onde, quem, por que, de que maneira etc., sempre repetindo o objetivo.

Exemplos: “o que mudarei no meu comportamento dentro da empresa para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?” “O que estudarei e aprenderei para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?” “De quem me aproximarei dentro e fora da empresa para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?”

“Como me vestirei para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?” “Quais erros não mais cometerei para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?” “Como mensurarei meus resultados para conquistar um salário de 15 mil reais por mês?”

4º passo: Depois de elaborar as 35 perguntas focais, feche o caderno e passe dois a três dias sem pensar nas perguntas ou no objetivo pretendido.

5º passo: Terminada a pausa de dois dias, responda às 35 perguntas com riqueza de detalhes e comprometimento.

6º passo: Coloque as respostas em ordem de prioridade e execução, eliminando as que não convêm.

7º passo: Depois de ter organizado e eliminado o que é irrelevante, imprima as respostas relevantes, transformando-as em um plano de ação informal.

8º passo: Leia todos os dias suas respostas/plano de ação e vá cumprindo imediatamente ou agendando cada uma das tarefas para executá-las.

9º passo: Mesmo que não faça sentido, leia, se possível em voz alta, todo o seu autocoaching.

A partir disso, as respostas começam a aparecer e com elas vêm mudanças drásticas.

Agora que você possui essa poderosíssima ferramenta, o que vai fazer com ela? Deixá-la na contemplação teórica enquanto outras pessoas transformam a vida delas? Contar historinhas para justificar não a usar? Ou dar sequência a uma jornada interminável de conquistas?

Você é livre para tomar suas decisões, e sempre será. Esperamos, no entanto, que tenha se convencido de que pode ter uma vida abundante agora, e mais depressa do que imaginava.

 

Os opostos se atraem. Será?

Muitas pessoas não entendem como uma mulher bonita, inteligente, bem-sucedida e admirável pode se casar ou se relacionar com um homem vulgar e sem valor. Quantas vezes você viu isso acontecendo em maior ou menor proporção? Um verdadeiro cafajeste se relacionando com uma linda dama. Talvez a versão piorada do clássico “A dama e o vagabundo”.

Quem está ao redor dessa mulher a aconselha, adverte, até implora pelo fim do relacionamento, dizendo que ela merece algo melhor, que ele não presta, que ela vai sofrer, que esse relacionamento não pode dar certo etc. Contudo, existe algo nele que a atrai e a acorrenta nesse relacionamento. O nome disso é homofilia.

Homofilia é a tendência natural do ser humano de se relacionar com pessoas que se parecem com elas. “Como assim ‘se parecem’?”, talvez você se pergunte, afinal ela é bonita, culta, inteligente, admirável e querida pelas pessoas ao seu redor e ele, um homem vulgar, sem valor; um cafajeste.

A homofilia acontece não apenas por semelhanças observáveis, acontece também pelas semelhanças interiores como emoções e autoimagem. Aquela mulher vê no seu exterior tudo aquilo que todos veem, mas por dentro a sua crença de identidade é igual à dele ou ele complementa a identidade dela.

Afinal, uma mulher sem valor vai se relacionar com um homem sem valor ou com um homem que a trate mal e que não a valorize.

O autor relata que, certa vez, teve um cliente que o procurou porque estava envolvido com uma prostituta e não conseguia se livrar do relacionamento. Intelectualmente ele sabia que aquela relação era depravadora, indo todas as noites para o prostíbulo esperar a sua amante acabar seus inúmeros programas.

Afinal, engenheiro calculista, dois filhos lindos, uma bela esposa grávida da terceira criança e uma empresa próspera não combinavam com aquele estilo de vida. Contudo, dentro dele sua identidade o trouxe àquele padrão de relacionamento.

Tudo ficou claro quando Vieira conheceu a história de sua infância: criado sob severas agressões físicas e morais, sempre foi rebaixado e comparado com irmãos, vizinhos, conhecidos, estranhos etc. Todos eram melhores que ele, independentemente do que ele fizesse; ele nunca era bom o suficiente.

E como sabemos, tudo o que ele viu, ouviu e sentiu na infância até a puberdade definiu sua crença de identidade. O resultado de sua criação e das crenças por ela produzidas foi estar preso e acorrentado a alguém muito parecido com ele em aspectos emocionais internos e muito pouco tangíveis.

Nesse caso, foi tremendo ver uma nova pessoa surgindo, levando em conta que aquele homem preso a um relacionamento sem valor e extraconjugal não era verdadeiramente ele.

Como resultado da nova crença de identidade, ele voltou para sua casa, para o seu casamento, para seus filhos e sua empresa fechou exclusividade com as três principais construtoras da cidade.

Seja como for, mais uma vez vemos o poder da crença de identidade definindo a vida e os resultados do indivíduo. No entanto, fique tranquilo, existem ferramentas e mecanismos para reprogramar essas crenças que limitam.

Se tudo isso que vivemos no nosso passado foi aprendido – e, se parte disso não foi bom – você pode, independentemente da idade, programar novas crenças, crenças extraordinárias sobre quem você é.

Se alguém o convenceu de que você era um moleque, preguiçoso, você pode desaprender isso. Se os estímulos que você recebeu na infância diziam que você era incapaz disso ou daquilo, lembre-se de que isso foi um aprendizado, e se você o aprendeu, também pode reaprender coisas novas sobre si mesmo.

Plasticidade neural e mudanças de crenças existem, novas sinapses neurais podem ser feitas para criar uma nova e profunda rede neural de quem você é. Basta trabalhar, diariamente, tanto no plano prático quanto no mental, na construção de sua nova autoimagem.

A vantagem é que, agora, ela será definida, livre e espontaneamente por você mesmo, e não mais pelos outros.

 

Resumo final

Você despertou. Talvez antes estivesse dormindo para a vida e para as possibilidades, mas agora está acordado. Isso é o que importa.

Acordado, você age, faz o certo, faz o seu melhor. Só tem poder quem age, e você sabe disso. Em cada ação, em cada olhar, você direciona o seu foco. Mudanças são realizadas quando se tem foco.

Posicione o seu foco na linha do tempo, direcione-o para o futuro, pois é para lá que o tempo corre, mas aja no presente, no hoje. Planeje para agir. O poder está na ação e principalmente na ação certa.

Assim, certamente sua vida será extraordinária, abundante, próspera e feliz. Haverá prosperidade nas pequenas e nas grandes coisas. Mesmo as piores aflições podem e devem produzir aprendizados e mais abundância na existência. Afinal, a cada tormenta construímos um barco mais forte.

Você despertou, agiu e teve foco. Comunique, então, a perfeita linguagem do amor de Deus. Comunique as melhores coisas possíveis no seu olhar, no seu semblante, na sua postura. A vontade de comunicar coisas ruins vai aparecer, mas agora você já acordou e, portanto, sabe agir, sabe fazer a diferença.

 

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