Resumo do Livro: O Jeito Harvard de Ser Feliz – Shawn Achor

O Jeito Harvard de Ser Feliz – O curso mais concorrido da melhor universidade do mundo

 

Sinopse: O livro “O jeito Harvard de ser feliz”, de Shawn Achor, traz maneiras de refazer nosso pensamento cognitivo de modo a nos tornarmos mais positivos, produtivos, criativos, saudáveis e felizes. Achor se utiliza de vários artigos e estudos para constatar que é a felicidade que impulsiona o sucesso, não o contrário. 

 

Resumo do livro O Jeito Harvard de Ser Feliz – Versão áudio:

Resumo do livro O Jeito Harvard de Ser Feliz –  Versão Animada:

 

 

Resumo Inicial

O livro “O jeito Harvard de ser feliz”, de Shawn Achor, traz maneiras de refazer nosso pensamento cognitivo de modo a nos tornarmos mais positivos, produtivos, criativos, saudáveis e felizes. Achor se utiliza de vários artigos e estudos para constatar que é a felicidade que impulsiona o sucesso, não o contrário. 

Segundo o autor do livro “O jeito Harvard de ser feliz”, nossa interpretação da realidade altera nossa experiência de mundo de forma que uma atitude mental positiva ou negativa podem ser o ponto chave para que alguém seja ou não bem-sucedido. 

No nosso dia-a-dia, os veículos de comunicação tendem a focar nos pontos negativos do comportamento humano e, quando alimentamos nossa mente com notícias de um mundo caótico, temos a tendência de perceber a nossa realidade de forma distorcida. 

A psicologia positiva, apoiada pela neurociência, defende que o objeto ao qual dedicamos nosso tempo e concentramos nossa energia mental pode transformar nossa realidade. 

De acordo com Achor, quanto menos programação negativa assistimos, mais felizes somos. Cultivar a positividade tem efeitos que ultrapassam os benefícios emocionais. Segundo o autor, devemos nutrir comportamentos que promovem sucesso e realização, de forma a criar um futuro com mais oportunidades.

 

Sobre o autor

Shawn Achor é um pesquisador da felicidade. Além disso, é autor e palestrante e é conhecido por sua defesa da psicologia positiva. Shawn também é ex-professor da renomada Universidade de Harvard

 

Pesquisa da felicidade

Para o autor do livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, Harvard é um lugar mágico, tanto que seus amigos comparam o lugar com Hogwarts, a famosa Escola de Magia e Bruxaria de Harry Potter. Isso se deve ao fato da instituição ser repleta de prédios antigos e magnânimos, com imensas salas e instalações impressionantes, além de ser o lar do corpo docente mais brilhante da América – e do mundo. 

Apesar disso, também é a morada de muitos jovens cronicamente infelizes. Um levantamento feito pelo Harvard Crimson em 2004 revelou que quatro de cada cinco alunos da instituição sofrem de depressão pelo menos uma vez durante o ano letivo. O dado alarmante é que aproximadamente metade de todos os alunos sofre de uma depressão tão debilitante que não consegue exercer suas atividades.

Contudo, essa epidemia de infelicidade não se restringe a Harvard. Um levantamento do Conference Board mostrou que apenas 45% dos trabalhadores estavam felizes com seus empregos, marcando o ponto mais baixo dos últimos 22 anos de levantamento. Para exemplificar o tamanho do problema, os índices atuais de depressão são dez vezes maiores que os de 1960. 

A cada ano, a idade de indivíduos infelizes decresce, não apenas em universidades, mas por todo o país. Há 50 anos, a idade média para se ter uma depressão era de 29,5 anos. Hoje é de apenas 14,5 anos de idade, exatamente a metade do dado anterior. 

Achor passou doze anos residindo em Harvard. Primeiro como aluno de graduação, depois de pós-graduação e em seguida como orientador de alunos. Ele notou que os estudantes que mais se preocupavam com notas, prazos de trabalhos, provas e estudos eram os mais infelizes e os que mais se davam mal nas matérias. 

Ao se deparar com os dados da infelicidade, resolveu estudar o motivo pelo qual apenas um aluno, num grupo de cinco, conseguia prosperar em questões de felicidade. 

O que realmente proporciona tanta vantagem em relação aos colegas desses alunos? O que possibilita que essas pessoas escapem da depressão? Sendo assim, o autor resolveu extrair os padrões de vida desses indivíduos para que fosse possível ajudar os outros a terem mais sucesso em suas vidas.

 

Focado demais no negativo

A psicologia convencional ignora os valores evidentemente discrepantes de suas pesquisas porque eles não se encaixam no padrão. Já Achor decidiu fazer o contrário: focar nesses valor e aprender com eles. O padrão de manter o foco no negativo permeia nossas pesquisas, instituições de ensino e nossa sociedade. 

Você pode perceber isso pelo noticiário de TV. A maior parte do tempo é dedicada a transmissão de acidentes, corrupção, assassinatos, abusos e outras tragédias. Esse foco no negativo, segundo o autor, ilude nossos cérebros e nos faz acreditar que essa relação com a desesperança é a realidade. 

Por exemplo, você conhece a Síndrome da Faculdade de Medicina? No primeiro ano da faculdade, quando os alunos aprendem as doenças e sintomas que podem acometer uma pessoa, muitos médicos aspirantes se convencem de que são vítimas de todas elas. 

A questão é que, o objeto que focamos nosso tempo e energia mental pode de fato se transformar na nossa realidade. O estudo do autor sobre a psicologia positiva o levou a cunhar sete princípios.

 

 

Os sete princípios

Os sete princípios são padrões específicos, funcionais e comprovados de sucesso e realização. São eles:

 

Princípio um: o benefício da felicidade

O cérebro positivo possui vantagem biológica em relação ao cérebro neutro ou negativo, sendo assim, esse princípio nos ensina a re-treinar o cérebro para assumir uma postura mais positiva a fim de melhorar nossa produtividade e desempenho.

 

Princípio dois: o ponto de apoio e a alavanca

A maneira como vivenciamos nossas experiências e como enxergamos o mundo varia constantemente de acordo com nossa atitude mental. Este princípio nos ensina que podemos ajustar nossa atitude mental, que é nosso ponto de apoio, de maneira a nos dar o poder, que é nossa alavanca, para atingirmos a realização e o sucesso.

 

Princípio três: o efeito tetris

Quando o cérebro fica preso a um padrão que foca o estresse, a negatividade e o insucesso nós ficamos condicionados ao fracasso. Este princípio nos ensina que podemos treinar nosso cérebro para que ele identifique padrões de possibilidade, para que possamos aproveitar as oportunidades que surgirem pelo caminho.

 

Princípio quatro: encontre oportunidades na adversidade

O cérebro mapeia diferentes caminhos para sair da derrota, da crise e do estresse. Ele faz isso para nos ajudar a sobreviver às adversidades. Este princípio nos ensina que encontrar o caminho mental correto não só nos tira do fracasso ou do sofrimento, mas também nos ensina a sermos mais felizes e bem-sucedidos graças a ele. 

 

Princípio cinco: o círculo do zorro

Quando estamos em dificuldade ou estamos sobrecarregados, nossa lógica cerebral pode ser dominada pelas emoções. Este princípio nos ensina a retomar o controle concentrando-se primeiro em pequenas metas para só depois expandir e atingir metas cada vez maiores.

 

Princípio seis: a regra dos vinte segundos

Muitas vezes achamos que é impossível manter uma mudança por muito tempo porque nossa força de vontade é limitada. Quando nossa força de vontade falha, tendemos a voltar aos velhos hábitos e sucumbimos ao caminho de menor resistência. Este princípio mostra que é possível fazer pequenos ajustes de energia para redirecionar o padrão da menor resistência para substituir maus hábitos por bons. 

 

Princípio sete: investimento social

Quando se veem em dificuldade e estresse, algumas pessoas resolvem se isolar e se retirar para dentro de si mesmas. Pessoas bem-sucedidas investem em amigos, colegas e parentes para continuar avançando. Este princípio nos ensina a investir mais em um dos mais importantes fatores preditores de sucesso e excelência, que é nossa rede social de apoio.

 

Imunidade contra o estresse

Pesquisadores de psicologia positiva concluíram que a felicidade leva ao sucesso em praticamente todos os âmbitos, inclusive na saúde, trabalho, amizade, sociabilidade, criatividade e energia. Essa também é a conclusão da aplicação dos sete princípios de Achor. 

O autor queria saber se seus princípios poderiam ser aplicados em outras áreas além dos estudantes de Harvard, sendo assim, testou a eficácia do Benefício da Felicidade em uma empresa de contabilidade. Auditores fiscais não são famosos por sua felicidade, por exemplo. 

Em dezembro de 2008, Achor conduziu um treinamento de psicologia positiva com duração de três horas para 250 gestores de uma empresa de contabilidade. Depois disso, voltou a empresa para verificar se o treinamento havia ajudado a imunizar os gestores contra os efeitos negativos do estresse. 

Os testes demonstraram que foi exatamente o que aconteceu e, muito rapidamente, o grupo de auditores que participou do treinamento apresentou pontuações de satisfação com a vida muito mais elevadas do que aqueles que não receberam o treinamento. 

 

Desenvolva o desempenho, não a ilusão

Os princípios que constituem a essência deste livro foram testados na prática por pessoas tão variadas quanto financistas, professores do ensino primário, advogados, cirurgiões, contadores e até mesmo embaixadores das Nações Unidas. Em resumo, esse é o conjunto de ferramentas que qualquer pessoa pode utilizar para elevar a cada dia seu nível de realização. 

Certamente você já ouviu ou até mesmo falou frases como: “meu destino é ser infeliz”, “você não pode ensinar novos truques a um cachorro velho”, “algumas pessoas já nascem pessimistas e nunca mudarão”, “as mulheres não são boas em matemática”, “eu simplesmente não sou divertido” ou “ela já nasceu atleta”. 

É assim que pensamos em nossa cultura. Temos a tendência de achar que nosso potencial é biologicamente determinado, quando na verdade, não é. Qual é a vantagem de saber que a felicidade pode levar ao sucesso se não sabemos como ser mais felizes? 

A crença de que somos apenas nossos genes é um dos mitos mais cruéis da cultura moderna, é a noção de que as pessoas vêm ao mundo com um conjunto de habilidades pré-definidas e não tem como mudar. 

Qual é a sequência de números mais longa que alguém pode memorizar? Qual é a altura máxima que um ser humano pode crescer? Quanto dinheiro alguém pode ganhar? Quantos anos alguém pode viver? 

O Livro Guinness dos Recordes relaciona muitos dos maiores recordes do mundo, mas ele é apenas um registro dos maiores potenciais já atingidos. Ele só diz respeito ao que já foi feito, não ao quanto ainda pode ser feito. E é justamente por isso que ele precisa ser atualizado a cada ano. Um exemplo disso é o do corredor Roger Bannister. 

Em 1950, após rigorosos testes, matemáticos e físicos concluíram que o corpo humano não era capaz de correr a distância de uma milha em menos de quatro minutos. Foi então que chegou Bannister, que não parecia ter problemas nenhum em provar que poderia correr uma milha em 3 minutos e 59,4 segundos. 

Depois dele vieram outros corredores e que também conseguiram romper a barreira dos quatro minutos. E as Olimpíadas estão aí para provar todo o potencial humano.

A questão é que desconhecemos todo o potencial humano, da mesma forma que desconhecemos os limites da velocidade com que o ser humano é capaz de correr. Também não conseguimos prever qual aluno crescerá para ganhar o Nobel e tampouco conhecemos os limites do enorme potencial de nosso cérebro para crescer e se adaptar às circunstâncias. 

Tudo o que sabemos é que esse tipo de mudança é possível e que podemos ser mais felizes. 

 

Toda grande onda começa pequena

Segundo o Efeito Borboleta, o bater de asas de uma única borboleta pode criar um furacão do outro lado do mundo. De acordo com essa teoria, o bater das asas de uma borboleta pode ser apenas um movimento minúsculo, mas cria uma pequena rajada de vento, que acaba ganhando velocidade e força. Em outras palavras, uma minúscula mudança pode acionar essa cascata e mudanças maiores. 

Para Achor, autor do livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, cada um de nós é como essa borboleta. E cada minúsculo movimento em direção a uma atitude mental positiva pode propagar ondas de positividade por toda parte, seja em nossa família, trabalho ou comunidade. 

Não é só o nosso próprio sucesso individual que gira em torno de nossa felicidade. Ao promover mudanças em nós mesmos, podemos propagar os efeitos do Benefício da Felicidade às nossas equipes, empresas e a todas as pessoas que nos cercam.

As emoções positivas são contagiantes, o que faz delas uma poderosa ferramenta na nossa busca pelo alto desempenho no ambiente de trabalho. O ato de sorrir, por exemplo, faz com que seu cérebro acho que você está feliz, de forma que ele começa a produzir as substâncias neuroquímicas associadas à felicidade, o que de fato faz você se sentir feliz. 

Os cientistas chamam isso de hipótese do feedback fácil, conceito esse que constitui a base da recomendação “finja até virar verdade”. Apesar da felicidade autêntica sempre vencer sua contrapartida falsa, há evidências que indicam que uma mudança no comportamento podem acionar uma mudança emocional. 

Dessa forma, quanto mais felizes forem as pessoas ao seu redor, mais feliz você ficará, porque a felicidade é contagiante. Quanto mais felizes nos sentimos no trabalho, mais positividade transmitimos aos nossos colegas e clientes, o que pode acabar alterando as emoções de toda uma equipe de trabalho. 

Algumas pessoas têm efeito mais poderoso que outras sobre a atitude emocional do grupo. Quanto mais sinceramente expressiva é a pessoa, mais sua atitude mental e seus sentimentos se espalham. 

Mas, se não for tão fácil para você expressar abertamente a positividade, existem outras maneiras pelas quais seus próprios hábitos podem se tornar contagiantes. Por exemplo, você já deve ter notado que quanto mais tempo passa com um amigo mais em sintonia vocês ficam. 

Isso acontece porque a atividade neural do centro emocional do seu cérebro está espelhando a atividade do outro – e vice-versa – e logo vocês atingem uma sincronia, como dois instrumentos musicais tocando a mesma música. 

Quando vocês caminham juntos, seus braços e pernas chegam a se mover em sincronia. Vocês dois sentem afinidade um com o outro. A base da conexão social positiva é um meio de espalhar o Benefício da Felicidade. A amizade demanda toda nossa atenção, nossa cordialidade e nossa capacidade de resposta coordenada. 

Trabalhadores unidos pela afinidade, por exemplo, pensam com mais criatividade e eficiência e equipes em harmonia apresentam níveis mais elevados de desempenho. Seus pensamentos estão em sintonia e o cérebro de todo mundo está trabalhando como se fosse um só. 

 

Resumo Final

Segundo o autor do livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, quanto mais engajados somos, mais chances temos de fazer com que o nosso próprio comportamento seja contagiante. Lembre-se de utilizar os sete princípios de Shawn Achor para elevar sua atitude mental e fazer sua felicidade ser contagiante.

 

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