Resumo do Livro: Poder Sem Limites – Tony Robbins
Poder sem limites – O caminho do sucesso pessoal pela programação neurolinguística
Sinopse: O livro “Poder sem Limites”, de Anthony Robbins, é baseado na programação neurolinguística, que é uma forma de mudar o mindset do ser humano. A obra apresenta mecanismos que auxiliam o leitor a agir de forma diferente a respeito de vários temas da vida, como a saída da zona de conforto, por exemplo. Segundo Robbins, todos são capazes de fazer, ter e ser exatamente o que quiserem.
Resumo Inicial
O livro “Poder sem Limites”, de Anthony Robbins, é baseado na programação neurolinguística, que é uma forma de mudar o mindset do ser humano. A obra apresenta mecanismos que auxiliam o leitor a agir de forma diferente a respeito de vários temas da vida, como a saída da zona de conforto, por exemplo. Segundo Robbins, todos são capazes de fazer, ter e ser exatamente o que quiserem.
O autor diz que poder é a habilidade de agir, porque é a ação que produz os resultados e que tudo o que fazemos na vida é determinado pelo que comunicamos a nós mesmos, porque comunicação também é poder. Sendo assim, nós é quem decidimos como agir e o que sentir diante das situações que vivemos.
O autor também cita mecanismos como paixão, crença, clareza de valores, energia e domínio da comunicação como mecanismos essenciais para atingir o sucesso em qualquer área da vida. De forma prática, o livro dá as coordenadas para controlar nossos próprios recursos, estratégias e ações para encontrar nossos objetivos.
Sobre o autor
Anthony Robbins é um estrategista, escritor e palestrante motivacional estadunidense. É um dos responsáveis pela popularização da programação neurolinguística. Além disso, é coach e realiza palestras sobre técnicas que permitem utilizar os recursos da comunicação interna e externa ao indivíduo de forma mais eficiente.
Modelando a existência humana
Anthony Robbins define sucesso como o processo contínuo do esforço para tornar-se maior, é a oportunidade de continuar crescendo emocional, social, espiritual, fisiológica, intelectual e financeiramente enquanto se contribui de alguma forma positiva para outros. É um caminho que está em permanente construção e não tem fim. Compare personalidades como Steve Jobs, Ted Turner, Steven Spielberg, Bruce Springsteen e Ross Perot. O que essas pessoas têm em comum? A resposta é poder. Apesar da palavra ter uma conotação muito forte, a reação das pessoas diante dela variam. Alguns pensam em poder de forma negativa. Umas cobiçam o poder, outras sentem-se tentadas por ele.
O autor não encara o poder em termos de conquistar pessoas ou como algo a ser imposto, mas você deve perceber que o poder é uma constante no mundo. Robbins diz que o poder supremo é a habilidade de produzir os resultados que você mais deseja e criar valores para outros no processo. É a competência de mudar sua vida, de dar forma às suas percepções e fazer com que as coisas trabalhem a seu favor, não contra você. O autor diz que “o poder verdadeiro é compartilhado, não imposto. É a habilidade de definir as necessidade humanas e resolvê-las – tanto as suas como as das pessoas que lhe são caras”.
Poder sem limites
Você já pensou o que é que cria a diferença nas maneiras como os seres humanos reagem aos desafios da vida? O que cria um líder, um empreendedor? Como é que existem tantas pessoas que vivem alegres, apesar das adversidades, enquanto outras parecem ter sucumbido ao desespero, à raiva e a depressão? A história traz várias personalidades que exemplificam essas perguntas. Pete Strudwick nasceu sem mãos e pés e, mesmo assim, resolveu tornar-se corredor de maratonas e já correu cerca de 40 mil quilômetros. Lembre-se da história fabulosa de Hellen Keller. Candy Lightner, por exemplo, sofreu a perda terrível de uma filha atropelada por um motorista bêbado e formou a organização Mães Contra Motoristas Bêbados. No outro extremo, pense em exemplos como Marilyn Monroe ou Ernest Hemingway, que tiveram um sucesso estrondoso e acabaram se destruindo. As pessoas bem-sucedidas não tem menos problemas do que as que falham. As únicas pessoas sem problemas são aquelas que estão no cemitério. Segundo o autor, não é aquilo que acontece conosco que separa os sucessos dos fracassos, mas sim como percebemos isso e o que fazemos a respeito do que acontece que faz a diferença.
O que é Programação Neurolinguística?
É o estudo de como a linguagem, verbal e não-verbal, afeta o cérebro. Nossa capacidade de fazer qualquer coisa na vida está baseada na habilidade que possuímos de dirigir nosso sistema nervoso, portanto, aqueles que alcançam algum resultado importante conseguiram comunicações específicas para o sistema nervoso central. A programação neurolinguística – abreviada como PNL – estuda a forma que as pessoas se comunicam entre si, em maneiras que produzem ótimos estados de desembaraço, criando assim um maior número de escolhas de conduta. A PNL ensina uma estrutura sistemática de como dirigir nossos estados e comportamentos, bem como o de outras pessoas, resumindo, é a ciência que estuda uma forma favorável de manipular seu cérebro para conseguir os resultados que deseja.
Uma das premissas da PNL é que todos temos a mesma neurologia, assim, se alguém no mundo pode fazer qualquer coisa, você também pode, basta conduzir seu sistema nervoso exatamente da mesma forma. Esse processo de descobrir especificamente o que as pessoas fazem para conseguir um resultado é chamado de modelagem. Existem três ingredientes fundamentais que devem ser duplicados a fim de reproduzir qualquer forma de excelência humana. A primeira coisa é o sistema de crença da pessoa, ou seja, o que uma pessoa acredita, o que pensa ser possível ou impossível. Numa maior extensão, determina o que pode ou não ser feito. O segundo ingrediente é a sintaxe mental da pessoa, ou seja, a maneira como a pessoa organiza seus pensamentos. Por fim, o último ingrediente é a fisiologia. A mente e o corpo estão totalmente conectados e a maneira como você usa a fisiologia – como respirar, sua postura, expressões faciais, a natureza e a qualidade dos seus movimentos – é que determina em que estado você está. O estado em que esteja determinará então a extensão e a qualidade dos comportamentos que você será capaz de conseguir.
O sistema de crenças
Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas, e muitas crenças o são. Mas, no sentido etimológico, uma crença é qualquer princípio orientador, uma máxima, uma fé ou uma paixão que pode proporcionar uma direção na vida. Crenças são filtros pré arranjados para nossa percepção de mundo. Elas funcionam como comandos para o cérebro, pois quando acreditamos com convicção que algo é verdade, é como se mandássemos um comando para o nosso cérebro, dizendo para ele representa o que está ocorrendo. John Stuart Mill diz que “uma pessoa com uma crença é igual à força de noventa e nove que só têm interesses”. É exatamente por isso que as crenças abrem as portas para a excelência.
De acordo com Robbins, as crenças podem ser as mais poderosas forças para criar o bem na vida de alguém. Por outro lado, crenças limitadoras podem ser tão devastadoras quanto as crenças cheias de recursos podem ser fortalecedoras. Por toda a história as religiões são um exemplo disso. Elas têm fortalecido milhões de pessoas dando-lhes forças para fazerem coisas que pensavam que não podiam. Não há força diretora mais poderosa no comportamento humano do que a crença. As pessoas que mudaram a história – Cristo, Maomé, Copérnico, Colombo, Edison ou Einstein – foram as mesmas pessoas que mudaram nossas crenças. Pensando nisso, pode-se concluir que, para mudar nosso comportamento, é preciso mudar nossas próprias crenças. Se quisermos modelar excelências, precisamos aprender a modelar as crenças daqueles que já alcançaram a excelência.
As mentiras do sucesso
De acordo com o autor, o mundo que vivemos é o mundo que escolhemos para viver. Isso quer dizer que, se escolhemos felicidade, é o que teremos. Se escolhemos miséria, assim será. O caminho para o sucesso consiste em saber que resultados se deseja, agir, ver quais resultados se está tendo e ter flexibilidade para mudar até conseguir o que se deseja. A palavra “mentira” não significa ser enganoso ou desonesto, mas sim uma maneira de nos lembrar que devemos ser abertos a outras possibilidades e ao aprendizado contínuo.
Crença 1: Tudo acontece por uma razão e um fim, e isso nos serve
Todas as pessoas de sucesso têm a estranha capacidade de focalizar o que é possível numa situação, que resultados positivos podem vir dela. Não importa quão negativo seja o feedback que tragam de algum ambiente, elas pensam em termos de possibilidade. Pessoas bem-sucedidas pensam que tudo acontece por uma razão, e isso as satisfaz. Elas acreditam que toda adversidade contém a semente de um bem maior. Muitas pessoas tendem a enfocar mais o lado negativo ao invés do positivo. O primeiro passo para mudar isso é reconhecer a situação. Crença limitadora cria passos limitados. A chave é colocar de lado essas limitações e atuar com base em um conjunto mais elevado de recursos. Líderes são pessoas que veem possibilidades, que podem ir a um deserto ver um jardim. Impossível? Se você tiver uma forte crença na possibilidade, é certo que poderá conseguir.
Crença 2: Não há essa coisa chamada fracasso, há somente resultados.
A maioria das pessoas foram programadas para temer o fracasso. No entanto, todos nós podemos pensar em situações que quisemos uma coisa e conseguimos outra. Todo mundo já reprovou num teste, sofreu por um romance que não deu certo ou montou um plano de negócios para ver tudo sair errado. Pessoas bem-sucedidas não acreditam em fracasso porque sempre conseguem alcançar algum tipo de resultado. Os maiores sucessos da nossa cultura não são as pessoas que não falham, mas simplesmente pessoas que sabem que se tentarem alguma coisa e não obtiverem o resultado desejado, pelo menos vão ter aprendido alguma coisa. Elas usam o que aprendem para tentar alguma coisa. Tomam algumas novas medidas e produzem alguns novos resultados. Fracasso é uma coisa que só não é percebida por pessoas que não conseguiram grandeza.
Crença 3: Qualquer coisa que aconteça, assuma a responsabilidade
Ser responsável é outro atributo de grandes líderes e realizadores. Se você não acredita que está criando seu mundo, sejam seus sucessos ou fracassos, então está à mercê das circunstâncias. As coisas simplesmente acontecem com você e você é um objeto, não um sujeito. Assumir responsabilidade é uma das melhores medidas do poder e maturidade de uma pessoa. Se você não acredita em fracasso, assumir a responsabilidade sobre as situações só te fará ganhar. Estar no controle traz sucesso. John Kennedy, por exemplo, tinha seu sistema de crenças. Ele se tornou um verdadeiro líder depois do incidente na Baía dos Porcos – a fracassada invasão a Cuba, quando, perante ao povo americano, disse que aquilo era uma verdadeira atrocidade que nunca deveria ter acontecido – e então assumiu total responsabilidade pelo fato. Quando fez isso, sua imagem se transformou de jovem político para verdadeiro líder.
Crença 4: Não é necessário entender tudo para ser capaz de usar tudo
Muitas pessoas bem-sucedidas não acreditam que precisam saber tudo sobre tudo. Sabem como usar o que é essencial, sem sentir necessidade de aprofundar-se em cada detalhe. Pessoas poderosas frequentemente têm conhecimento elaborado sobre uma porção de coisas, mas tem pouco domínio de todo e cada detalhe de seu empreendimento. A modelagem também é capaz de economizar tempo. Tempo é uma das coisas que ninguém pode criar para você. Realizadores extraem a essência de uma situação, tiram o que precisam e não se detêm no resto. Pessoas de sucesso são muito boas em distinguir entre o que é necessário entender e o que não é.
Crença 5: As pessoas são seus maiores recursos
Indivíduos de excelência quase sempre tem um tremendo senso de respeito e apreciação pelas pessoas. Eles entendem que não há sucesso duradouro sem uma equipe que esteja trabalhando duro. Empresas bem-sucedidas são aquelas que tratam as pessoas com respeito e dignidade, que olham seus empregados como sócios, não como meras ferramentas. Segundo o autor, é fácil concordar com a ideia de tratar as pessoas, seja na família, empresa ou comunidade, com respeito. No entanto, na prática nem sempre é tão fácil assim. Dizer que trata as pessoas com respeito e fazê-lo não é a mesma coisa. Os mais bem-sucedidos sabem que, um homem sozinho, não importa quão brilhante seja, será difícil igualar com os talentos de uma equipe eficiente.
Crença 6: Trabalho é prazer
Você conhece alguém que tenha grande sucesso fazendo o que odeia? Um das chaves para o sucesso é fazer o que se gosta. Mark Twain certa vez disse: “o segredo do sucesso é fazer de sua vocação sua distração”. E é justamente isso que as pessoas bem-sucedidas fazem.
Crença 7: Não há sucesso permanente sem confiança
Indivíduos que têm sucesso acreditam no poder da confiança. As pessoas mais bem-sucedidas, em qualquer campo, são aquelas que mais têm confiança. Isso pode ser notado em qualquer área, mesmo naquelas onde a habilidade natural parece exercer maior domínio. Nos esportes, por exemplo, LeBron James tem sucesso porque tem uma confiança inabalável na vitória. Ele pratica com afinco, tem mais obstinação mental, joga com mais garra, ele quer mais. Consegue mais de suas habilidades do que qualquer outro. Tom Watson, o grande golfista, não era nada especial em Stanford. Era só outro garoto no time. Mas seu treinador ainda se maravilha, dizendo que nunca viu alguém praticar tanto. A diferença de puras habilidades físicas entre os atletas não quer dizer muita coisa, é a qualidade do compromisso que separa os bons dos grandes. Compromisso é um componente importante do sucesso em qualquer campo. As pessoas bem-sucedidas estão dispostas a fazer o que for necessário para ter sucesso, e isso as distingue das outras.
Resumo Final
Antony Robbins traz ferramentas da programação neurolinguística que ajudam a resolver problemas em todas as partes da vida. Ter consciência das crenças do sucesso proporciona oportunidade para novas escolhas e mudanças, assim, você poderá dar o primeiro passo em direção ao sucesso.
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