Resumo do Livro: A Sutil Arte de Ligar o Foda-se – Mark Manson
A Sutil Arte de Ligar o Foda-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor
Sinopse: A sutil arte de ligar o foda-se, de Mark Manson, começa quebrando todos os paradigmas que um livro de autoajuda promete logo pelo título. O autor deixa claro no decorrer da obra que não vai propor soluções mágicas para os problemas e que, muito menos, vai incentivar o leitor a ser extraordinário.
Resumindo, o livro foge totalmente dos padrões da autoajuda. Mark Manson faz o estilo amigo sincero. Utilizando-se de uma linguagem extremamente informal, sem se preocupar com palavrões e dando exemplos extremamente reais, o autor o ajuda a pensar sobre questões que considera importantes na vida.
Resumo Inicial
A sutil arte de ligar o foda-se, de Mark Manson, começa quebrando todos os paradigmas que um livro de autoajuda promete logo pelo título. O autor deixa claro no decorrer da obra que não vai propor soluções mágicas para os problemas e que, muito menos, vai incentivar o leitor a ser extraordinário.
Resumindo, o livro foge totalmente dos padrões da autoajuda. Mark Manson faz o estilo amigo sincero. Utilizando-se de uma linguagem extremamente informal, sem se preocupar com palavrões e dando exemplos extremamente reais, o autor o ajuda a pensar sobre questões que considera importantes na vida.
Na contramão da autoajuda tradicional, Mark Manson afirma a todo momento que a dor é importante e que é necessário senti-la, e em seu livro ele ensina a usar essa dor para amadurecer.
Ele ensina a sofrer para crescer e diz que não tem nada de errado em não ser como a maioria das pessoas, e que isso é uma coisa que todos devem aprender. Para o autor, o sofrimento é um motivador para a busca por mudanças intrínsecas do ser humano.
Sobre o Autor
Mark Manson é um autor da categoria de autoajuda, blogueiro e empreendedor. Ele é autor do site markmanson.net e de dois livros. Ele também é CEO e fundador da Infinity Squared Media LLC.
O círculo vicioso infernal
O cérebro humano possui uma peculiaridade traiçoeira – ele pode tentar nos enlouquecer. Você está ansioso por alguma coisa, e essa ansiedade o domina e você começa a se perguntar por que está tão ansioso. Quando percebe, você está ansioso por medo de ficar mais ansioso. O mesmo vale para a raiva. Você se irrita com as coisas mais triviais e sem noção e nem sabe o motivo de tanta irritação.
Em meio a tanta irritação, você sente um vazio por estar sempre zangado, o que é terrível. Quando você menos espera, você se irrita por estar irritado com a própria irritação. Segundo o autor, esse é o Círculo Vicioso Infernal. Mas calma, você não está sozinho.
A sociedade atual, através da cultura moderna do consumo e do exibicionismo de vidas incríveis nas redes sociais produziu uma geração inteira que está acostumada a enxergar sentimentos negativos como ansiedade, medo, culpa e outros mais como problemas. Quando você abre o Facebook, por exemplo, se depara com inúmeras pessoas se esbaldando em felicidade até não poder mais.
Oito pessoas se casaram essa semana! Uma garota de 16 anos ganhou uma Ferrari de aniversário! Um moleque acabou de faturar dois bilhões de dólares por ter inventado um aplicativo que resolve um problema inútil. E você aí, na sua casa, sem fazer nada. É inevitável pensar que sua vida é ainda pior do que você imaginava.
O Círculo Vicioso Infernal é praticamente uma epidemia que deixa muita gente estressada, neurótica e odiando a si mesma. Antigamente, nos tempos dos nossos avós, isso não existia porque as redes sociais não existiam. Mesmo que a pessoa estivesse se sentindo um lixo humano ela não tinha opção a não ser voltar a capinar a lavoura que ela estava plantando.
Hoje em dia, quando estamos tristes, somos bombardeados com milhões de imagens de pessoas absurdamente felizes, e é impossível sentir que não tem algo de errado com isso. E esse é o problema.
Nos sentimos mal por estarmos mal. Nos culpamos por nos culparmos. Ficamos irritados com nossa irritação. Daí a importância de ligar o foda-se. É isso que vai nos salvar, que vai nos fazer aceitar que o mundo é uma doideira, que sempre foi assim e que sempre será.
A sutil arte de ligar o foda-se
Não confunda “ligar o foda-se” com ser indiferente. As pessoas acham que fazer isso é tratar tudo com uma calma capaz de anular todas as tempestades, elas acham que não devem se abalar com nada e que não devem se submeter a ninguém.
Existe um nome para pessoas que não veem significado em nada: psicopatas. E o autor do livro não faz ideia porque alguém iria querer ser um deles. Existem três sutilezas que ajudam a esclarecer o que é ligar o foda-se.
Sutileza número 1: Ligar o foda-se não significa ser indiferente, mas se sentir confortável com a vulnerabilidade
Indiferença não é questão de autoconfiança. Pessoas indiferentes são fracas e medrosas, preguiçosas parasitas, ou trolls da internet. Pessoas indiferentes têm medo do mundo e da repercussão de suas escolhas e é por isso que não tomam decisões importantes. Elas escondem-se no apático poço do egocentrismo e da auto piedade para se distrair da vida.
Além do mais, é impossível ligar o foda-se para a vida porque com alguma coisa a gente precisa se importar. É parte da natureza humana se importar com as coisas, sendo assim, a grande sacada é: com o que se importar? Segundo o autor, você deve reservar seus “foda-se” para o que não importa, assim você pode prestar atenção nas coisas importantes.
Sutileza número 2: Se quiser ligar o foda-se para as adversidades, primeiro você precisa se importar com algo mais importante que elas
Muitas vezes, as pessoas se agarram a banalidades quaisquer, como se suas vidas dependessem delas e não existisse nada mais interessante no mundo com o qual se importar. Se você estiver se importando com cada coisinha, como a nova foto que seu ex postou, as pilhas do controle remoto, aquela promoção que você perdeu, é bem possível que sua vida esteja um marasmo. Esse é seu verdadeiro problema.
Segundo o autor, algumas pessoas – sobretudo gente branca, culta e mal-acostumada de classe média – consideram que “problemas” são, na verdade, falta do que fazer. Daí se conclui que é importante encontrar algo realmente importante para se preocupar com o qual gastar seu tempo e energia. Se você não encontrar algo relevante de verdade, vai ficar se importando com causas frívolas, que não merecem sua atenção.
Sutileza número 3: Percebendo ou não, estamos sempre escolhendo o que realmente importa
Quando somos crianças, temos a tendência de nos preocupar com tudo. Tudo parece absurdamente significativo. Com certeza você já viu uma criança se descabelando de chorar porque seu tênis está amarrado do jeito errado.
Quando jovens, nos preocupamos com o que estão falando de nós, se aquele garoto ou garota vai ligar, se estamos usando meias do mesmo par e até mesmo de que cor são nossos balões de aniversário.
Conforme ficamos mais velhos, começamos a notar que essas coisas não são realmente importantes. Isso se chama maturidade, e ela acontece quando aprendemos a só ligar para o que realmente vale a pena, e assim nossa identidade se consolida. Não precisamos mais nos importar com tudo e a vida é assim, nós nos aceitamos, com defeitos, com tudo.
Você está errado em tudo
No passado, os cartógrafos acreditavam que a Califórnia era uma ilha. Médicos acreditavam que fazer uma pessoa sangrar por qualquer parte do corpo curava doenças. Cientistas acreditavam que o fogo era feito por uma substância chamada flogisto. Os astrônomos acreditavam que o Sol girava em torno da Terra.
Mark Manson conta que pensava que passaria o resto da vida com sua primeira namorada e que, quando o relacionamento acabou, achou que nunca mais amaria outra mulher. Então, quando amou outra mulher, achou que só o amor não era suficiente. Foi então que percebeu que cada indivíduo decide o que é “suficiente”.
Ele estava errado em todos esses momentos e em todos os aspectos. O autor diz: “Passei boa parte da vida equivocado em relação a mim mesmo, aos outros, à sociedade, à cultura, ao mundo, ao universo — a tudo. E espero continuar assim até morrer”.
Esse é o processo de crescimento pessoal. Quando aprendemos algo novo, não passamos de “errados” a “certos”. Passamos de “errados” a “um pouco menos errados”, e esse processo continua infinitamente. Aproximar-se da verdade e da perfeição não leva à verdade nem à perfeição.
De acordo com o livro, não devemos procurar a resposta certa, mas sim tentar eliminar nossos erros de hoje para estarmos um pouco menos errados amanhã. O crescimento pessoal está intimamente ligado ao amadurecimento. A certeza é inimiga do crescimento porque nada é certo até realmente acontecer e, mesmo assim, não deixa de ser questionável.
Daí a necessidade de aceitar as imperfeições dos nossos valores, pois sem isso não conseguimos crescimento algum. Em vez de lutar por uma vida cheia de certezas, devemos sempre buscar a dúvida e aceitar que estamos errados o tempo todo.
Essa compreensão abre a possibilidade para mudanças na vida porque equívocos trazem oportunidades de crescimento. De acordo com o autor, não sabemos diferenciar experiências positivas e negativas em nossas vidas.
Alguns dos momentos mais difíceis e estressantes acabam sendo aqueles que mais nos motivam e auxiliam em nossa formação. Algumas das experiências mais gratificantes são aquelas que mais nos distraem e nos desmotivam. Sendo assim, não confie na sua concepção de experiência positiva e negativa.
Assim como ficamos horrorizados e perplexos ao imaginar como as pessoas viviam quinhentos anos atrás, daqui a quinhentos anos muitos também vão ter esse sentimento em relação à nossa sociedade.
Vão rir por deixarmos o dinheiro comandar nossas vidas; vão rir do nosso medo de demonstrar apreço pelas pessoas que mais importam enquanto endeusamos figuras públicas que não merecem nada; vão ficar horrorizados com nossas guerras e ficarão perplexos com nossa crueldade. Essas pessoas do futuro também estão erradas, mas só um pouco menos do que estamos hoje.
A lei da evasão de Manson
Provavelmente você já ouviu falar da Lei de Parkinson, que diz que “o trabalho se expande de modo a preencher o tempo disponível para sua conclusão”. Sem dúvida já ouviu falar da Lei de Murphy, que diz que “tudo que pode dar errado vai dar errado”. Contudo, a Lei da Evasão de Manson é menos conhecida. Ela diz que “quanto mais alguma coisa ameaça sua identidade, mais você a evitará”.
Para explicar melhor, a lei diz que quanto mais uma coisa ameaça mudar a visão de mundo que você tem de si mesmo – seja sua autoavaliação de sucesso ou fracasso ou sua autoavaliação em relação aos próprios valores – mais você evitará fazê-la.
De acordo com o autor, há um certo conforto em saber que nos encaixamos no mundo e qualquer coisa que abale isso é assustadora, mesmo que essa coisa tenha o potencial de melhorar nossas vidas. A Lei de Manson aplica-se a todas as mudanças boas e ruins.
Ganhar na loteria pode ameaçar sua identidade tanto quanto cair na miséria. Virar um astro do rock pode ameaçar sua identidade tanto quanto ficar desempregado. Exatamente por esse motivo que se teme o fracasso, porque ameaça o que a pessoa pensa ser.
No budismo, a ideia do “eu” não passa de uma construção mental e, por isso, é preciso abandoná-la. Para essa filosofia, a medida arbitrária pela qual nos definimos não passa de uma prisão, portanto, é melhor abrir mão dela. Em certo ponto, daria para dizer que o budismo nos encoraja a ligar o foda-se.
Quando abrimos mão das histórias que contamos sobre nós para nós mesmos, nos libertamos para agir e fracassar, e então finalmente podemos crescer. Quando alguém admite para si mesmo que não tem talento para relacionamentos, fica livre para terminar um casamento fracassado.
Quando um estudante admite que talvez não seja rebelde, talvez só esteja com medo, ele fica livre para voltar a ser ambicioso e crescer no meio acadêmico. Quando um corretor de imóveis admite que não há nada de único e especial em seu emprego, ele fica livre para se matricular naquela aula de música que tanto queria fazer.
Aqui vai uma notícia boa e uma ruim: seus problemas são bem pouco originais e especiais. Abrir mão deles é libertador.
Para Mark Manson, há uma espécie de egoísmo que acompanha o medo. Quando você presume que seus problemas devem ser tratados de forma diferente e que você é especial, você está sendo narcisista. O conselho do autor é que você não seja único e nem especial e redefina-se de acordo com as medidas mais comuns e abrangentes.
Não se auto avalie como uma estrela em ascensão, um gênio não compreendido ou um diamante não lapidado, porque você não é. Se veja sob um viés de identidade mais simples, como um aluno, parceiro ou amigo.
Resumo Final
Para muitas pessoas, as maiores realizações decorrem das maiores adversidades. Em geral, nosso sofrimento nos torna mais fortes, mais resistentes e mais equilibrados, sendo assim, a dor é necessária para o processo de amadurecimento. Considerando o exposto pelo autor, ligue o foda-se o preste mais atenção no que realmente importa na vida.
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